Ex-prefeito falou que sanou as dívidas deixadas pelos prefeitos
anteriores e valorizou servidores públicos
|
Carlos Baltazardiscursa para pré-candidatos do grupo político |
|
|
|
Em mais uma reunião da equipe, que deve disputar as eleições de 2012 em Barra do Piraí, o grupo recebeu a adesão do ex-prefeito Carlos Baltazar (PSB), que administrou o município barrense. Baltazar falou dos motivos que o levaram a optar pelos correligionários e do seu trabalho à frente do governo, de 2001 a 2004. Participaram do encontro ex-vereadores, como Wilma Santana e Damião, bem como atuais legisladores, como Mário Esteves (PMDB) - que é pré-candidato a prefeito -, Pastor Monteiro e Pedro Fernando de Souza (ambos do PRB).
O encontro reuniu ainda cerca de 120 pessoas na sede do PRB, no Centro de Barra do Piraí. O evento teve o propósito de construir a conscientização partidária dos pré-candidatos a vereador, por meio do suporte oferecido pelo grupo aos postulantes ao cargo, além da intenção de ratificar o nome de Carlos Baltazar no grupo. Pastor Monteiro explicou de que forma a equipe pretende destinar, aos seus correligionários, as questões partidárias de interesse dos mesmos, dentro da burocracia de filiação e desligamento de alguma sigla.
|
Mário Esteves discursa durante o encontro |
“A desincompatibilização, hoje, é o grande atravanco destas questões políticas e que impede, muitas das vezes, um candidato de tomar posse ou ser diplomado. A dupla filiação e problemas com a Justiça Eleitoral costumam ser o último passo daquele que postulam um cargo, seja ele para o Executivo ou Legislativo, quando, na verdade, deveriam ser o primeiro degrau para quem quer chegar a este patamar. Nós estamos oferecendo todo suporte junto aos nossos pré-candidatos e isso não será problema a nenhum deles”, frisa Monteiro.
O pré-candidato a prefeito, vereador Mário Esteves, enalteceu a figura do ex-prefeito Carlos Baltazar, relembrando dos feitos que ele exerceu em favor de Barra do Piraí e que, lamentavelmente, foram rejeitados pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ). Mário falou que tem relido os documentos referentes às contas reprovadas do ex-prefeito e acredita que os vereadores podem reverter o quadro, principalmente porque Baltazar não foi indiciado por crime de desvio de verbas municipais.
“Vamos rever aquele parecer do TCE e devolver o direito democrático de Carlos em pleitear cargos eletivos novamente. Ele está elegível a partir do ano que vem, mas dá-lo este presente será uma questão de honra; algo que não foi possível durante a releitura das contas rejeitadas pelo Tribunal em 2005 pela Câmara. Sabemos que o ex-prefeito foi responsável por uma mudança substancial em Barra do Piraí, sanando todas as dívidas deixadas pelos seus antecessores, e isso vem revertendo positivamente hoje”, frisa Mário Esteves.
Durante sua fala, Carlos Baltazar, que foi eleito com 15,5 mil votos em 2000, falou dos projetos que ele tinha em mente e que foram realizados pela atual administração, como a revitalização da Praça Nilo Peçanha e do Mercado Municipal, bem como o processo contra a Light sobre a dragagem do Rio Piraí, dentre outras. Ele falou ainda que, para governar uma cidade, é preciso ter o apoio dos governos do Estado e do Federal.
“Sem dúvidas, um prefeito precisa andar de braços dados com o governador. Tínhamos prioridades, como a Saúde, e investimos muito neste setor. Hoje os postos estão abandonados, como fiscalizaram Pedrinho e Mário. Para o atual governo, embelezar a cidade foi importante, mas precisamos avançar, como obras nos bairros, além do Centro. Precisamos retomar projetos que valorizem os servidores, como fizemos quando estávamos no governo. Dinheiro tem, só falta gerenciamento”, desabafou Baltazar.
Quando o assunto é o novo grupo político, que tenta enfrentar a conhecida “máquina política”, Carlos Baltazar foi enfático ao dizer que decidiu “fechar” com o pré-candidato Mário Esteves porque ele mostrou garantias de investimentos na equipe de possíveis vereadores, com uma nominata considerada forte e na desburocratização dos papéis que envolvem os postulantes ao cargo de vereadores. Ele admitiu que foi procurado pelo pré-candidato da atual administração, Maércio de Almeida, mas que sua decisão pendeu pelo conjunto.
“Não poderia fechar com um grupo que se compromete com o seu próprio umbigo ou que será mais uma marionetes. Fui procurado por muitos pré-candidatos, mas decidi ver pelo lado do coletivo, onde ganha todo mundo. Com a nossa possível vitória, poderemos pensar como equipe e não como uma paróquia, onde quem manda é um só. Time coeso é isso e, desta forma, estaremos diante de uma Democracia, onde, quem manda, é o povo, com orçamento participativo. Quem ajudar a ganhar, também será fiel na caminhada e não vamos trair ninguém”, completou o ex-prefeito.
|
A sala do partido ficou pequena para abrigar tantos correligionários |