quinta-feira, 10 de maio de 2012

TRE dá ganho de causa a Mário Esteves em decisão unânime


Mário Esteves sempre foi fiel aos partidos
por onde passou 

  O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deu ganho de causa ao vereador Mário Esteves depois que o ex-vereador, e suplente, Toni Albex entrou com pedido de cassação de mandato do parlamentar por infidelidade parlamentar. Por unanimidade, os sete desembargadores do Tribunal máximo do Rio de Janeiro reconheceram que o parlamentar, que se filiou ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), tinha reais intenções em deixar o PMDB por ter sido perseguido por seus diretores, principalmente no que tange a omitir ao parlamentar informações internas da sigla.
  Em setembro do ano passado, Mário Esteves filiou-se ao PRB, depois de figurar o quadro do PMDB durante cinco anos. A decisão de largar o PMDB, por onde foi eleito com mais de 2.110 votos em 2008, se deu porque o político estava insatisfeito em relação ao partido, além de que ele pretende se lançar pré-candidato a prefeito de Barra do Piraí e, no grupo político da sigla é apontado o nome de outro pré-candidato.
  Naquela ocasião, antes da filiação ao PRB, Mário Esteves entregou a documentação necessária para correr os trâmites corretos na sede do PMDB e também no Cartório Eleitoral de Barra do Piraí para que houvesse sua desfiliação. O vereador explicou que decidiu sair da sigla sabendo que não iria perder seu mandato de parlamentar porque seu pedido de desligamento do PMDB foi reconhecido pelo presidente regional do partido, Jorge Picciani, que disse achar “justos os motivos sem prejuízo do mandato outorgado em sua plenitude”.
  No entanto, no início deste ano, o segundo suplente de vereador Toni Albex, entrou com pedido de cassação do mandato de Mário por infidelidade, alegando que ele descumprira as determinações eleitorais, uma vez que se desfiliou do PMDB. Na época, Mário Esteves decidiu lutar pelos seus direitos e preparou sua defesa com a parte jurídica.
  “Tinha certeza que seria reconhecido pelos desembargadores, pois não tive nenhuma intenção de sair da sigla sem justa causa. Fui perseguido e não era reconhecido dentro da sigla, mesmo tendo a votação expressiva. É uma vitória reconhecida, uma vez que tínhamos a liberação do presidente Jorge Picciani e também não tivemos objeções do próprio partido em Barra do Piraí. Foi feita Justiça por aqueles que trabalham em favor da Democracia”, frisa o vereador.

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