Mário Esteves sempre foi fiel aos partidos por onde passou |
O
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deu ganho de causa ao vereador Mário Esteves
depois que o ex-vereador, e suplente, Toni Albex entrou com pedido de cassação
de mandato do parlamentar por infidelidade parlamentar. Por unanimidade, os
sete desembargadores do Tribunal máximo do Rio de Janeiro reconheceram que o
parlamentar, que se filiou ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), tinha reais
intenções em deixar o PMDB por ter sido perseguido por seus diretores,
principalmente no que tange a omitir ao parlamentar informações internas da
sigla.
Em setembro do ano passado, Mário Esteves
filiou-se ao PRB, depois de figurar o quadro do PMDB durante cinco anos. A decisão de largar o PMDB, por onde foi eleito com mais
de 2.110 votos em 2008, se deu porque o político estava insatisfeito em relação
ao partido, além de que ele pretende se lançar pré-candidato a prefeito de
Barra do Piraí e, no grupo político da sigla é apontado o nome de outro
pré-candidato.
Naquela ocasião, antes da filiação ao PRB, Mário Esteves entregou a
documentação necessária para correr os trâmites corretos na sede do PMDB e
também no Cartório Eleitoral de Barra do Piraí para que houvesse sua
desfiliação. O vereador explicou que decidiu sair da sigla sabendo que não iria
perder seu mandato de parlamentar porque seu pedido de desligamento do PMDB foi
reconhecido pelo presidente regional do partido, Jorge Picciani, que disse
achar “justos os motivos sem prejuízo do mandato outorgado em sua plenitude”.
No entanto, no
início deste ano, o segundo suplente de vereador Toni Albex, entrou com pedido
de cassação do mandato de Mário por infidelidade, alegando que ele descumprira
as determinações eleitorais, uma vez que se desfiliou do PMDB. Na época, Mário
Esteves decidiu lutar pelos seus direitos e preparou sua defesa com a parte
jurídica.
“Tinha certeza que
seria reconhecido pelos desembargadores, pois não tive nenhuma intenção de sair
da sigla sem justa causa. Fui perseguido e não era reconhecido dentro da sigla,
mesmo tendo a votação expressiva. É uma vitória reconhecida, uma vez que
tínhamos a liberação do presidente Jorge Picciani e também não tivemos objeções
do próprio partido em Barra do Piraí. Foi feita Justiça por aqueles que trabalham
em favor da Democracia”, frisa o vereador.
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